Mais uma grande ação de intervenção social será realizada por
estudantes da Rede Estadual de Educação Profissional. Nestas terça (dia
13) e quarta (dia 14), as portas do Centro Estadual de Educação
Profissional do Semiárido (Ceep), em São Domingos, estarão abertas para
que os estudantes do curso técnico em Meio Ambiente apresentem à
comunidade o resultado de uma série de atividades e intervenções sociais
que vêm sendo realizadas ao longo do ano, focando a questão ambiental.
Serão realizadas palestras, oficinas, apresentação de resultados de
pesquisas científicas e do desenvolvimento de tecnologias sociais, de
baixo custo e que beneficiam à sociedade.
O objetivo é contribuir com a formação integral dos estudantes, conforme prevê a matriz curricular da Educação Profissional da Bahia que tem a intervenção social como princípio pedagógico e o trabalho como princípio educativo. O evento tem a finalidade, também, de contribuir para que os participantes compreendam a necessidade da adoção de práticas sustentáveis no cotidiano.
O objetivo é contribuir com a formação integral dos estudantes, conforme prevê a matriz curricular da Educação Profissional da Bahia que tem a intervenção social como princípio pedagógico e o trabalho como princípio educativo. O evento tem a finalidade, também, de contribuir para que os participantes compreendam a necessidade da adoção de práticas sustentáveis no cotidiano.
Estudantes do Ceep do Semiárido |
O evento, aberto ao público, está agendado para começar às 13h30, com
a palestra sobre o tema: “Sustentabilidade ambiental no Semiárido: é
possível produzir sem destruir”. Logo mais, das 16h às 19h, serão
ministradas palestras sobre a importância da ética ambiental para a
sobrevivência humana. Também serão realizadas palestras e apresentadas
tecnologia sociais, como o reaproveitamento de resíduos sólidos como
plásticos, papéis e papelões, vidros e alumínios por meio da reciclagem.
As palestras serão ministradas pelos estudantes e por especialistas do
município.
De acordo com a programação, na quarta-feira (dia 14), das 8h às
21h30, serão realizadas exposições e apresentações de projetos de
pesquisa dos estudantes. Serão expostas maquetes sobre tecnologias de
convivência com o Semiárido, como por exemplo, cisternas calçadão, um
modelo de cisterna que tem a função de captar a água da chuva em uma
área cimentada construída por alvenaria. O experimento é considerado uma
alternativa para os agricultores armazenarem água de chuva para uso na
agricultura, consumo humano ou dessedentação animal. Outro experimento
apresentado será a xiloteca, coleção de madeira, onde estão catalogadas e
identificadas espécies florestais nativas do Semiárido, como aroeira e
pau de rato, utilizadas para fins medicinais e na alimentação dos
animais.
Por meio dos projetos de pesquisa, os estudantes irão apresentar diagnósticos sobre a poluição dos rios e as fragilidades existentes no sistema de saneamento básico de alguns municípios que compõem o território. Dentre os projetos estão: “A poluição do rio Jacuípe, no distrito de Santo Antônio, em São Domingos”, em que serão demonstradas as consequências do lançamento de dejetos no leito do rio. Como proposta de intervenção, eles pretendem desenvolver um projeto de reflorestamento na mata ciliar em parceria com a Associação de Moradores do Distrito de Santo Antônio.
Durante a realização da pesquisa sobre a realidade do aterro compartilhado dos municípios de São Domingos, Valente, Retirolândia e Gavião, foi constatado que o aterro possui características de um lixão. Todos os materiais descartados estão misturados o que aumenta os riscos de os trabalhadores e da comunidade residente no entorno contraírem doenças, como a leptospirose transmitida por ratos e a dengue transmitida pelo Aedes Aegypti.
Por meio dos projetos de pesquisa, os estudantes irão apresentar diagnósticos sobre a poluição dos rios e as fragilidades existentes no sistema de saneamento básico de alguns municípios que compõem o território. Dentre os projetos estão: “A poluição do rio Jacuípe, no distrito de Santo Antônio, em São Domingos”, em que serão demonstradas as consequências do lançamento de dejetos no leito do rio. Como proposta de intervenção, eles pretendem desenvolver um projeto de reflorestamento na mata ciliar em parceria com a Associação de Moradores do Distrito de Santo Antônio.
Durante a realização da pesquisa sobre a realidade do aterro compartilhado dos municípios de São Domingos, Valente, Retirolândia e Gavião, foi constatado que o aterro possui características de um lixão. Todos os materiais descartados estão misturados o que aumenta os riscos de os trabalhadores e da comunidade residente no entorno contraírem doenças, como a leptospirose transmitida por ratos e a dengue transmitida pelo Aedes Aegypti.
Com a pesquisa “O esgoto a céu aberto próximo ao centro de
abastecimento do município de Valente”, os estudantes irão apresentar as
consequências da falta de saneamento básico para a saúde da população.
Também irão mostrar as experiências do Instituto Regional de Pequena
Agropecuária Apropriada (IRPAA), situada em Juazeiro, sobre o
processamento e beneficiamento de frutas nativos da Caatinga e tipos de
tecnologia de irrigação, a exemplo do pivô central e por gotejamento.
A professora Marilúcia Oliveira Ferreira acredita que os projetos
sirvam como um alerta aos gestores municipais na tomada de decisões para
a realização de políticas públicas de âmbito ambiental. “Esperamos que
estes projetos despertem nos gestores a consciência de que temos graves
problemas ambientais no nosso território e precisamos saná-los com a
promoção de políticas públicas, como o saneamento básico, fundamental
para a qualidade de vida da população.
Acreditamos, também, que os moradores, por meio das palestras e
oficinas, possam ter posturas sustentáveis na conservação do meio
ambiente”, disse.
A estudante Jaqueline de Oliveira dos Santos, 21, estudante do 2º ano
do curso técnico em Meio Ambiente, conta que depois que participou das
pesquisas está mais preocupada com as questões ambientais no território e
no mundo. “Nosso objetivo principal neste projeto é conscientizar as
pessoas sobre a importância de cuidar e conservar o meio ambiente. As
pesquisas e experimentos que desenvolvemos aqui transformam nossa
postura e das pessoas diante das informações que levantamos. Graças a
esta experiência, amadurecemos e vemos o quanto somos importantes na
busca por soluções para evitar a destruição do ambiente em que vivemos”,
disse.
Fonte: SEC
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