O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, propôs na manhã desta
terça-feira, 30, a criação de grupos de trabalho para atuar nos temas
formação de professores e gestores para educação básica e educação
superior a distância. Durante a abertura da reunião técnica Revolução
educacional, transformação tecnológica e desenvolvimento no Brasil:
Problemas e linhas estratégicas de ação, promovida pelo Centro de Gestão
e Estudos Estratégicos (CGEE), o ministro debateu com especialistas o
sistema educacional brasileiro. No encontro, realizado em Brasília,
Mercadante apresentou os principais programas e ações do Ministério da
Educação, da creche à pós-graduação.
Marcello Casal Jr/Agência Brasil
O ministro voltou a defender a política nacional de cotas sociais,
que destinará em quatro anos 50% das vagas das universidades federais
para estudantes oriundos da escola pública. “As cotas são uma política
de 10 anos para estimular o acesso às melhores universidades do país de
estudantes da escola pública, que são 88% dos estudantes”, disse
Mercadante. “Assim, 12,5% das vagas deste ano serão para alunos da rede
pública.” De acordo com o ministro, dos 20% mais pobres da população,
apenas 4,2% têm ensino superior ou estão na universidade, enquanto entre
os 20% mais ricos, 47% tem diploma. “A verdadeira razão da desigualdade
no Brasil: acesso a educação”, completou.
O CGEE é uma organização social supervisionada pelo Ministério da
Ciência, Tecnologia e Inovação, que promove e realiza estudos e
pesquisas na área de ciência e tecnologia e suas relações com setores
produtivos; atividades de avaliação de estratégias e de impactos
econômicos e sociais das políticas, programas e projetos científicos e
tecnológicos; a articulação e interação dos setores de ciência e
tecnologia e produtivo.
Mercadante defendeu que educação, ciência, tecnologia e inovação são
os eixos estratégicos para o desenvolvimento do Brasil. Devido a
ligação entre as áreas, o ministro sugeriu que o centro inclua educação
entre as suas áreas de atuação.
Fonte: Ascom/MEC
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